Mercado de motos tem segunda melhor média diária do ano
Setor de duas rodas supera as 120 mil unidades em outubro e caminha para 1,35 milhão de emplacamentos em 2022
A venda de motos em outubro somou 120,2 mil unidades, registrando pequena queda de 2,7% na comparação com setembro, que teve mais dias úteis. A média diária, no entanto, passou de 5,9 mil para 6 mil motos, a segunda melhor do ano, atrás apenas de maio (6,1 mil). O acumulado dos dez meses já teve 1,1 milhão de unidades emplacadas, o que indica alta de 17,9% sobre iguais meses do ano passado.
Vale dizer que outubro foi o quarto melhor mês de 2022 para o setor, que deve encerrar o ano com 1,35 milhão de motocicletas e alta de 17% sobre 2021, de acordo com estimativa da própria Fenabrave e também da Abraciclo, entidade que reúne os fabricantes instalados em Manaus.
Média diária corrobora crescimento do setor de motos
O segmento de duas rodas mantém o maior crescimento de todos aqueles analisados pela Fenabrave (automóveis, veículos comerciais, máquinas agrícolas, implementos rodoviários). O principal motivo permanece sendo a grande procura por motos de baixa cilindrada para os serviços de entrega ou como alternativa ao automóvel e ao transporte coletivo.
“O mercado de modelos com cilindrada até 250 cc está bastante aquecido. São, em sua maioria, veículos utilizados para o trabalho e deslocamentos urbanos”, afirma o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior.
A moto mais vendida, a Honda CG 160, somou até outubro 311 mil unidades. Suas vendas cresceram 22% sobre o mesmo período do ano passado e respondem por 28% (mais de um quarto) de todas as motos vendidas no Brasil. Na linha de 250 cc vale citar os bons resultados tanto da Honda Twister (35,8 mil unidades, alta de 8,8%) como da concorrente Yamaha Fazer (27,1 mil motos, crescimento de 6%). A líder Honda e a vice-líder Yamaha detêm, juntas, 92,3% do mercado brasileiro de motos.